Em um CPD ou Data Center, a concentração de racks carregados de equipamentos eletrônicos gera uma quantidade significativa de calor. A falha de um sistema de refrigeração confiável pode levar ao superaquecimento, com consequências graves para os equipamentos e a integridade dos dados armazenados e transmitidos.
É crucial entender a natureza do calor gerado nesses ambientes: o calor sensível, responsável pela elevação da temperatura (motores, computadores, iluminação), e o calor latente, que altera a umidade (evaporação, transpiração). Diferentemente de ambientes de conforto comum (70% sensível, 30% latente), em CPDs, o calor sensível representa cerca de 90%, demandando sistemas de climatização com alta capacidade de remoção desse calor, geralmente através da insuflação de grandes volumes de ar.
Embora pequenos CPDs possam utilizar sistemas de ar condicionado convencionais (como splits), é fundamental evitar a instalação sobre os equipamentos para prevenir danos por vazamentos. A solução ideal reside na utilização de equipamentos projetados especificamente para CPDs. Estes oferecem controle preciso de temperatura e umidade, além de recursos avançados como proteção, eficiência energética e automação com sistemas de alerta para variações de temperatura e umidade, e falhas. A insuflação pode ocorrer por dutos ou, mais comumente, através do piso elevado, direcionando o ar diretamente sob os racks.
A faixa recomendada para CPDs é de 21 a 22°C, com umidade relativa entre 45 e 55%. O desafio principal não é atingir esses parâmetros, mas mantê-los ininterruptamente, 24 horas por dia.
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